Em palestra, CAPES apresenta dados preliminares que apontam um crescimento de aproximadamente 10 mil na comparação com 2022
Mais de 90 mil pessoas foram tituladas nos programas de pós-graduação (PPG) stricto sensu em 2023. Os dados constaram em palestra ministrada nesta terça-feira, 21 de maio, por Denise Pires de Carvalho, presidente da CAPES, por videoconferência, na 15ª reunião dos programas de pós-graduação das Forças Armadas e do Ministério da Defesa, organizada pela Universidade da Força Aérea (Unifa), no Rio de Janeiro.
A presidente da CAPES participou do encontro para explicar a dimensão do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), coordenado pela Fundação, e da própria Agência. A gestora apresentou diversos programas, inclusive aqueles executados em parceria com a Defesa, as quantidades de matriculados, que passou da casa dos 350 mil em 2023, e o total de titulados.
Ao falar do número de pessoas que se tornaram mestras ou doutoras, Denise apresentou dados de 2022, de registram 82.360 titulados. Em seguida, a presidente da CAPES disse que “dados preliminares de 2023 já mostram que passamos dos 90 mil titulados e nos aproximamos da meta de formar 25 mil doutores no ano”. A gestora classificou o crescimento como “uma retomada, depois de uma queda e certa estagnação por causa da pandemia da COVID-19”.
Especificamente em relação ao Ministério da Defesa e às Forças Armadas, Pires de Carvalho citou os programas de pós-graduação existentes que recebem recursos da CAPES. Na própria Unifa, há os PPG em Ciências Aeroespaciais (nota 5) e em Desempenho Humano Operacional (nota A, por ser um curso novo, ainda não avaliado), ambos mestrados profissionais. Na Escola Superior de Guerra (ESG), há o mestrado acadêmico em Segurança Internacional e Defesa (nota 3), mesma modalidade do PPG em Segurança, Desenvolvimento e Defesa da Escola Superior de Defesa (ESD), criado em 2022 e ainda não avaliado.
A CAPES destacou, ainda, os valores e quantidades de bolsas concedidas em ações destinadas aos militares. As parcerias com o Ministério da Defesa incluem o Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Defesa Nacional (Pró-Defesa V), foram investidos R$ 49,5 milhões (89% dos recursos pela CAPES) e distribuídos 240 benefícios, e o Programa de Cooperação Acadêmica em Defesa (Procad-Defesa), com R$ 13,4 milhões (totalmente financiados pela Fundação) e 77 bolsas no País e 19 no exterior.
Pelo Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação em Recursos do Mar (PDPG Recursos do Mar), são R$ 2,4 milhões (financiados pela CAPES) e 14 bolsas. A execução se dá em parceria com a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm), da qual participam a Marinha e diversos ministérios – entre eles, o da Educação, ao qual a CAPES é vinculada. Já pelo Acordo de Cooperação com o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (Acordo CTMSP), foram repassados R$ 629 mil pela Fundação e duas bolsas foram concedidas.
A última ação citada foi o Programa Antártico Brasileiro (ProAntar), tradicional iniciativa executada em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) de envio de pesquisadores para a Antártica. Por ele, a CAPES mantém investimento de R$ 5,7 milhões e a concessão de 75 bolsas.
Fonte: Redação CGCOM/CAPES