Há 20 anos, fornece conteúdo científico de alto nível a pesquisadores de todo o País
Benedito Aguiar, presidente da CAPES, lembrou que há 20 anos a criação do Portal gerou muita repercussão na comunidade científica, com uma grande expectativa e, “hoje, comemorar a consolidação da maior base de apoio à pesquisa do País é motivo de orgulho para a CAPES”. O gestor agradeceu a “todos que passaram ao longo dessa história e contribuíram para essa trajetória exitosa”.
Orgulhosa por ter participado da sua implantação e por acompanhar seu sucesso, Zena Martins, diretora de Programas e Bolsas no País da CAPES, avaliou que o Portal de Periódicos “se consolidou como uma ferramenta importante e inovadora para as atividades de ensino e pesquisa no Brasil, por reunir em um único espaço virtual as melhores publicações do mundo e promover a democratização do acesso à informação científica”.
Dados
Andréa Vieira, coordenadora-geral do Portal de Periódicos, fez um breve histórico sobre os 20 anos do Portal e lembrou que sua missão é promover o fortalecimento dos programas de pós-graduação no Brasil, por meio do acesso online à informação científica de alto nível.
ende a 435 instituições de ensino e pesquisa de todo o País, somando 459,2 mil usuários ativos. Até o final do terceiro trimestre de 2020, foram mais de 43 mil acessos a textos completos.
Palestras
Eliseo Reategui, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), lembrou o papel fundamental que o Portal cumpre na oferta de conteúdo para professores e pesquisadores de todo o País. Ao falar sobre personalização de bibliotecas digitais, mostrou possibilidades da criação de redes a partir da recomendação de itens e acredita que “essas técnicas podem aumentar o potencial do excelente trabalho exercido pelo Portal de Periódicos”.
Nelson Simões, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), apresentou a estrutura da RNP e destacou que, sobretudo nesse momento de pandemia, “o digital se tornou essencial para a continuidade de qualquer coisa”. Ele apontou aspectos positivos e negativos percebidos nesse período e apresentou sugestões de impulsionadores de tecnologia na educação pós-COVID-19.
Para John Willinsky, da Universidade de Stanford (EUA), “o Brasil tem um papel global de liderança em relação à fonte aberta de conhecimento”. Do seu ponto de vista, o País “desempenha um papel fundamental no acesso aberto à ciência”.
Foto: Naiara Demarco – CCS/CAPES
Fonte: CAPES