Durante cerimônia do Prêmio Elisa, Fundação apresentou dados que apontam maioria feminina entre alunos e masculina entre professores
O número de mulheres só é maior que o de homens entre professores da educação superior em duas das nove grandes áreas do conhecimento: Ciências da Saúde e Linguística, Letras e Artes. Isso apesar de haver predominância feminina entre bolsistas de pós-doutorado (54%) e na entrada na pós-graduação em todos os anos desde 2015.
Oriundos da Plataforma Sucupira, os dados foram apresentados por Denise Pires de Carvalho, presidente da CAPES, na cerimônia de lançamento do edital da 2ª edição do Prêmio Elisa Frota Pessoa, organizado pelo Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. O evento ocorreu na sexta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher. A iniciativa leva o nome de uma Física com atuação de destaque no País como símbolo de enfrentamento à discrepância de gênero na ciência. O público-alvo são mulheres matriculadas na graduação ou na pós-graduação stricto sensu.
A dificuldade para as mulheres fazerem parte dos quadros efetivos da academia, observa Denise, independe de faixa etária. Sessenta por cento dos professores acima de 70 anos são homens. O percentual sobe para 66% na faixa de 25 a 29 anos e para 68% na de 30 a 34. “Precisamos de políticas que façam com que as mulheres tenham acesso ao quadro docente das nossas instituições e possam seguir como pesquisadoras”, disse a presidente da CAPES.
O Prêmio Elisa distribuirá premiações individuais de R$2,5 mil a R$15 mil. A concorrência será em Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Ciências Sociais Aplicadas e Ciências Humanas. As inscrições estão abertas até 11 de agosto. Confira o edital e o formulário para apresentar a candidatura aqui e aqui.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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Fonte: CAPES